Mudanças na META: O que muda para a gestão de Tráfego?

Estratégias de Tráfego Pago 16 junho 2025
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Mudanças na META: O que muda para a gestão de Tráfego?

Estratégias de Tráfego Pago 16 junho 2025

Falou de mudança, falou de automação, e eu já sei: fica todo mundo nervoso. Mas calma, respira.

Eu sei, parece que sempre que a Meta lança alguma atualização, dá um frio na barriga, uma insegurança nos gestores de tráfego. Não importa se você é um gestor iniciante ou se já tá nessa carreira há anos. Dá insegurança mesmo. 

Mas não adianta se desesperar. Se você está constantemente disposto a estudar e se atualizar, você vai ver que o que mudou esse ano em relação ao tráfego pago não é algo INADAPTÁVEL, longe disso.

Por isso, resolvi abrir esse espaço pra falar com você, gestor, empresário, ou qualquer pessoa que impulsiona negócios com tráfego pago. Vou falar um pouco do que está mudando, o que isso significa na prática e, principalmente, como você pode se posicionar diante dessas transformações. Sem desespero, com inteligência e estratégia.

Então bora?

MUDANÇAS NA META E TRÁFEGO PAGO


Primeiro, preciso te falar que não é só uma mudança pequena. Realmente, a Meta não está “só” fazendo mais uma atualização técnica. Não é um botãozinho novo, uma métrica a mais ou uma tela diferente.

A gente tá saindo de um modelo onde o gestor tem controle sobre praticamente tudo: Segmenta interesses específicos, ajusta o orçamento manualmente, mexe nos lances, e ia, na mão, otimizando cada coisinha.

Só que agora… a Meta tá dando cada vez mais poder pra IA.

E o símbolo máximo disso são as campanhas Advantage+.

Se você ainda não testou, provavelmente pode ter ficado meio inseguro, porque o nome já dá aquela sensação de “campanha gourmetizada”, automatizada demais. E sim, é sim: uma automação completa. Ela define o público, ajusta os lances, otimiza as entregas… E você, como gestor, passa a ser mais um estrategista do que um executor operacional.

Pra alguns, isso é um alívio. Pra outros, um pesadelo.

Eu prefiro pensar como uma oportunidade. Mas vamos por partes.


Menos controle manual, mais dependência do aprendizado da IA.

Essa é a nova regra do jogo.

Antes, quando a campanha não performava bem, a gente pensava: “o que eu mexi de errado?”, e ia lá ajustar o público, o interesse, a idade, o posicionamento… E resolvido.

Agora, a IA faz isso sozinha. E aí que eu sei, mora o medo: “mas e se ela fizer errado?”

Spoiler: ela vai fazer errado algumas vezes, sim. Mas também vai fazer muito mais certo do que a gente conseguiria sozinho, justamente porque ela aprende com volumes de dados que nenhum humano consegue processar.

O ponto é: quem entender como alimentar essa IA, como trabalhar com ela, vai continuar entregando resultado. Quem ficar querendo travar, insistindo em controlar cada mínimo detalhe, vai só se frustrar.

Ou seja, é na verdade uma CHANCE de você mostrar que você é MAIS do que um mero operador de botões. Você é um estrategista dos anúncios online CAPAZ de analisar os resultados de uma I.A. e julgar se o direcionamento dela está certo ou não.

Segmentação agora é diferente.

Talvez pra um gestor mais da velha guarda, a pessoa estivesse acostumada a criar segmentações ultra específicas: “homens, de 25 a 34 anos, que gostam de café, esportes radicais e também seguem páginas de memes”. Quem nunca?

Só que hoje, esses públicos detalhados não performam mais como antes.

O que tá acontecendo é que a IA da Meta tá otimizando melhor para públicos amplos, porque ela consegue encontrar padrões de comportamento que a gente nem imaginaria.

Sabe aquele público que você nunca pensou em impactar… Mas que de repente compra? A IA descobre, mais rápido do que a gente. E entrega pra ele.

Então, mais do que tentar adivinhar quem vai comprar, o foco agora precisa ser outro: criar um criativo tão bom, tão impactante, que a IA vai saber exatamente pra quem mostrar.

Como eu disse, não é motivo pra desespero. Mas sim, pra adaptação.


O criativo é rei. Mais do que nunca.


Se antes ele era importante, agora ele é decisivo.


A IA da Meta tá muito mais sensível ao comportamento do usuário: o que ele curte, o que ele comenta, no que ele clica, quanto tempo fica vendo o vídeo… Tudo isso ajuda a IA a entender pra quem ela deve mostrar seu anúncio.


Só que — e aqui tá a chave — o comportamento só acontece se o criativo for bom.


Se for mais do mesmo, genérico, chato… A IA não vai ter nem o que otimizar.


Agora, se for criativo, interessante, com uma copy afiada, um visual que chama atenção… Aí sim, a mágica acontece. A IA vai encontrar o público ideal, vai testar diferentes clusters e vai escalar sua campanha.


Ou seja: o criativo virou a principal alavanca de performance.


Mais do que segmentar bem, hoje, quem domina a criação de peças que capturam atenção, provoca desejo e gera ação, domina o jogo.


Aproveita e lê esse artigo, então, que fala de como criar o melhor criativo, com um framework que traz os melhores resultados, depois que terminar de ler esse.


Testes são prioridade absoluta.


Antes, quando eu falava de “testar”, a galera logo pensava: “beleza, vou criar três públicos diferentes e ver qual performa melhor”.




Agora, esquece. O teste que mais importa é o criativo em si.


Testar ângulos, formatos, mensagens, tons de voz… Tudo isso faz a diferença.


Você pode usar o mesmo produto, mas apresentar de formas completamente diferentes: com humor, com autoridade, com emoção, com dados. E aí, a IA vai aprender qual desses ângulos gera mais engajamento e mais conversão — e vai escalar.


Por isso, se você quer ser um gestor competitivo hoje, precisa investir tempo e energia criando e testando criativos.


Não adianta mais só impulsionar post bonitinho do feed. 


Tem que criar peça pensada pra atrair a atenção num mar de informações.


Mensuração: ficou mais limitada… e mais estratégica.


Outro ponto que gera muita dúvida: como medir resultado nesse novo cenário?


Desde o iOS 14+, a nossa capacidade de rastrear eventos e conversões ficou mais limitada. E isso não vai melhorar, viu? Pelo contrário: a tendência é que a privacidade continue sendo prioridade.


Então, confiar cegamente nos números que a plataforma entrega — especialmente o ROAS — é um baita risco.


Hoje, quem quer mensurar direito precisa ir além: usar UTMs, analisar o funil completo, mapear a jornada fora da plataforma e, principalmente, construir sua base de dados próprios (o famoso first-party data).


Se você ainda não começou a capturar e organizar seus dados, está correndo sério risco de ficar dependente de métricas cada vez menos precisas.


O gestor de tráfego hoje é, também, um analista de dados. E, sinceramente, isso é maravilhoso. Por quê? Porque amplia nosso papel: nos tira do operacional puro, que poderíamos ser facilmente substituídos e coloca a gente como parte estratégica do negócio, com muito mais visão e capacidade de planejamento.



O que muda, afinal, pro gestor de tráfego?

Resumindo: muda tudo.


Quem só apertava botão, quem só fazia a “receita de bolo” das campanhas, vai sofrer.


Agora, o diferencial está em:

  • Pensar a estratégia da jornada: desde o criativo, passando pela copy, até o momento certo de impactar.

  • Criar e testar criativos diversos, com ângulos e propostas diferentes.

  • Analisar dados de forma profunda, cruzando informações de várias fontes.

  • Adaptar-se rapidamente às mudanças, porque — pode acreditar — outras vão vir.

E sobre a IA… Devemos ter medo?

Não, primeiro que ter medo não ajuda em nada, o cenário vai mudar e está mudando.


Segundo que a I.A., mesmo que possa errar, também é capaz de escalar campanhas com uma precisão e velocidade que nenhum analista humano consegue.


O segredo é encarar ela não como uma inimiga, mas como uma parceira de trabalho.


É como se você tivesse um super assistente, que trabalha 24h por dia, processa bilhões de dados e sugere os melhores caminhos. Cabe a você orientar, guiar, ajustar — e principalmente, criar os insumos certos.


A IA não cria sozinha. Ela precisa de você, da sua visão estratégica, da sua criatividade.


E lembra sempre disso: por trás da máquina ainda tá o humano que comanda a máquina.


E se você ainda estiver preocupado, sempre pode ler mais um artigo aqui do blog bem útil pra te familiarizar com I.A. como uma ferramenta de parceria, porque é sério, vai te ajudar muito.


E pros mais inseguros, podem também aproveitar e colocar de brinde esse artigo que desvenda os mitos e mentiras mais comuns sobre tráfego pago e te reassegura do que você realmente deve saber. Tô falando pra você, é importante ver essas mudanças não como algo que te ameaçam, mas como algo que te desafia a ser um gestor melhor. Um profissional melhor e mais adaptável ao mercado, porque você pode, sim, ser.


CONCLUSÃO


Tá, falando a verdade, sem dourar a pílula e sem desesperar ninguém: o mercado mudou, a gestão de tráfego mudou, e quem não mudar, ESSA PESSOA SIM… Vai ficar pra trás.


Porque, mesmo que muito tenha mudado, ao mesmo tempo, nunca tivemos tantas oportunidades.


Quem souber usar a IA a seu favor, quem souber criar criativos que realmente conectam, quem souber analisar dados com profundidade… Vai continuar crescendo, ganhando dinheiro e ajudando negócios a se desenvolverem.


Então, bora junto? Menos medo, mais estratégia. Menos controle, mais criatividade. Menos resistência, mais adaptação.


E, claro: mais café, porque ninguém é de ferro.


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