Métricas de Tráfego
Gestor, se você já se perguntou por que aquela sua campanha que tava linda, pronta pra começar, organizada lá redondinha no gerenciador... Simplesmente não performou, senta aqui comigo.
Esse post é pra gente trocar uma ideia real sobre o que fazer quando o resultado de uma campanha decepciona. É chato? Lógico. Mas faz parte do jogo.
Porque olha: o gestor de tráfego que acha que vai subir uma campanha perfeita de primeira... Tá mais iludido do que aquele cara que na dieta compra whey com gosto de Toddynho, achando que vai substituir a vontade de comer doce. Não vai.
Campanha boa não nasce pronta, meu amigo. Campanha boa é construída com otimização. E é sobre isso que a gente vai falar hoje.
O QUE É E como otimizar campanhas
Primeiro de tudo: o que é otimização?
Imagina o seguinte: você tá na academia. Sentou em uma máquina, ajeitou o peso, começou a fazer um exercício aí. Só que, se você não souber onde pegar, o movimento certo, o peso adequado e também o intervalo entre as repetições... Pode malhar o ano inteiro e não ver resultado.
É a mesma coisa com o tráfego pago.
Você já subiu a campanha? Legal. Mas agora começa o verdadeiro trabalho: mexer nos lugares certos, na hora certa, do jeito certo. Otimização é isso. É a “musculação” da sua campanha. É o treino contínuo pra extrair mais resultado de algo que já tá rodando.
Na real, tecnicamente falando, otimizar é fazer alterações em períodos pré-determinados, com o objetivo de melhorar o desempenho da campanha.
Só que isso não quer dizer sair clicando em tudo que é botão todo dia que nem um maluco desesperado. Otimização não é agonia, é inteligência. Tem a hora certa de mexer. E, quando você entende isso de verdade, seu trabalho sai do amadorismo e entra no jogo dos profissionais (aqueles que fazem o tráfego trabalhar por eles, não contra).
Porque aqui mora a diferença entre o cara que só sobe campanha e o cara que entrega resultado, ganha respeito e renova contrato com cliente toda vez.
Os 3 pilares da otimização.
Anota aí, porque isso é bem importante.
Melhora nos resultados (as métricas que você tem de saber).
Tudo começa com uma pergunta simples:
Qual é o objetivo dessa campanha?
Quer venda? Então precisa olhar ROAS.
Quer lead? CPA.
Quer clique no link? CPC.
Quer engajamento? CPE.
Cada objetivo tem sua métrica principal, que é tipo a bússola da campanha. Se ela tá indo bem, você continua no caminho. Se não tá, é hora de ajustar a rota.
Só que tem também as métricas secundárias (essas são as engrenagens por trás do palco. Elas afetam diretamente a principal, mas muitas vezes passam despercebidas).
Exemplos:
CPM: quanto tá custando aparecer? (afeta o alcance).
CTR: as pessoas estão clicando? (afeta a atratividade do anúncio).
Frequência: tão vendo seu anúncio pela 18ª vez? (pode cansar).
Taxa de carregamento da página: clicaram mas desistiram de esperar o site abrir? (perde venda à toa).
Ou seja: você não melhora ROAS só mexendo em preço. Às vezes o problema é que o criativo tá genérico. Ou que o público já viu demais. Ou que a página tá lenta.
Otimização boa é quando você entende qual dessas peças tá travando a engrenagem.
E aí vai lá, mexe. Mas mexe com propósito, não no chute.
Períodos pré-determinados (quando otimizar?).
Agora que você entendeu o que mexer, precisa saber quando mexer.
Você espera os dados “assentarem”. Espera o algoritmo trabalhar, o público interagir, o orçamento rodar.
A regra de ouro é:
📌 Campanhas longas (90 dias+): otimiza a cada 7 dias.
📌 Campanhas médias (60 dias): a cada 4 dias.
📌 Campanhas curtas (30 dias ou menos): a cada 2 ou 3 dias.
Mas... Tem sim exceção.
Tipo:
Situação “filha caindo do penhasco” → resultados estão um desastre absoluto? Mexe antes. Mas atenção: às vezes o resultado é ruim, sim, mas o problema mesmo é que sua expectativa tava inflada.
Chefe ligando no desespero → pressão externa. Cliente precisa de resposta rápida, e você tem que saber reagir sem desorganizar tudo.
Chegou o tempo certo mesmo → campanha completou o ciclo de análise, e agora sim você age com estratégia.
As alterações certas (os parafusos).
E aí vem a parte mais prática da otimização: o que você vai mexer, exatamente?
Existem cinco grandes parafusos que você pode apertar. E cada um deles afeta um ponto diferente da engrenagem:
1. Lances → É quanto você tá disposto a pagar. Mais grana? Você aparece mais, mas gasta mais também. Menos grana? Aparece menos, mas pode manter a eficiência. Aqui você ajusta o ritmo.
2. Criativos → Tá funcionando? Mantém. Tá com CTR baixo? Troca. Testa outras ideias. Muda cor, headline, call to action. Lembra: anúncio bom é o que chama atenção, entrega a mensagem e leva pro clique.
3. Públicos e segmentações → Talvez o público já viu demais. Talvez tá muito fechado. Ou muito amplo. Testa novos públicos, segmenta melhor, explora interesses parecidos.
4. Estrutura de campanha → Às vezes o problema tá na forma como você organizou. Conjunto demais, campanha bagunçada, objetivo errado... Organiza a casa.
5. Destino → E o que acontece depois do clique? A página é lenta? A oferta é ruim? O botão tá escondido? O checkout trava? Isso aqui é onde muita campanha boa vai pro buraco.
Tudo tem uma justificativa, o que vai te ajudar a ler as métricas é saber diferenciar esses conceitos e como e quando eles devem ser aplicados.
Otimizar não é "testar anúncio novo e ver se cola". É estratégia. É engenharia de resultado.
CONCLUSÃO
Tá, se o tráfego não tá performando, talvez não seja culpa da campanha. Talvez seja culpa da falta de acompanhamento, de ajuste fino, de olhar clínico.
Campanha boa é feita na lapidação. Subir é só o começo.
O jogo de verdade tá em saber onde mexer, quando mexer e por que mexer.
Tráfego não é sobre mágica. É sobre análise, paciência e coragem de testar.
E se você seguir esses três pilares, você vira o tipo de gestor que não entra em pânico quando o CPA sobe… Porque você já sabe onde ir mexer.