Quanto investir em tráfego pago? Descubra a quantia ideal para começar (e escalar com segurança)

Estratégias de Tráfego Pago 20 maio 2025
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Quanto investir em tráfego pago? Descubra a quantia ideal para começar (e escalar com segurança)

Estratégias de Tráfego Pago 20 maio 2025

Tem uma pergunta que eu recebo SEMPRE, sempre, de quem tá começando a trabalhar com tráfego pago ou de pessoas que querem ter resultados em seus negócios com Tráfego Pago é:

“Pedro, quanto eu preciso colocar nos anúncios para ter resultado?”

Essa é, talvez, uma pergunta que, mesmo que seja muito comum pra quem tá começando a investir em tráfego pago, é também a mais difícil de responder com um número exato.

A verdade? Não existe valor mágico. 

Existe estratégia.

Por isso, eu pensei em escrever um pouco pra te ajudar, de maneira prática e com uma metodologia simples, a como pensar de forma inteligente sobre o orçamento para tráfego pago.

Isso pensando sobre qualquer modelo que você tiver de trabalho: seja você um profissional liberal, um infoprodutor ou dono de um pequeno negócio. Sem achismo, sem chute. Com clareza, controle e dados.

COMO INVESTIR EM TRÁFEGO PAGO PELA PRIMEIRA VEZ


Primeiro, você NÃO VAI vacilar e sair logo de cara cometendo o erro de começar sem estratégia.

“Vou colocar R$10 por dia e ver o que dá.”

Se você já pensou assim, saiba que não está sozinho — mas esse é o caminho mais curto para a frustração.

Sem objetivos claros, sem estrutura no funil e sem expectativa de retorno definida, você pode acabar achando que “tráfego pago não funciona”. 

Mas o problema não é o tráfego. É a falta de plano.



Por isso, vou te ajudar aqui. Você precisa pensar em 3 perguntas, perguntas que você precisa responder antes de definir o orçamento.

  1. Qual é o seu objetivo?
    Você quer vender? Gerar leads? Aumentar o alcance da sua marca?

  2. Você tem estrutura para converter?
    De nada adianta atrair cliques se seu funil está furado. É como convidar gente pra uma festa sem comida nem música.

  3. Qual é sua margem de lucro ou valor do seu ticket?
    Se o seu produto custa R$100, quanto você pode investir para vender um? Essa conta é fundamental pra começar direito.

Beleza, Pedro, e depois o que eu faço?

Imagine que você quer faturar R$100 com uma campanha. 

Agora responda:

Quanto você aceitaria investir para conquistar esses R$100?

Vamos aos números, supondo que você investiu R$ 50,00.
→ Isso significa que você precisa de um ROI de 2x (100 ÷ 50 = 2)
→ Para cada R$1 investido, você recebe R$2 de volta.

Aí vamos supor que você investiu R$25, para ganhar R$100.
→ Você precisa de um ROI de 4x (100 ÷ 25 = 4)
→ Para cada R$1 investido, você fatura R$4.


Vamos supor que investiu R$ 80,00.
→ Você precisa de um ROI de 1,25x (100 ÷ 80 = 1,25)
→ A margem mais apertada, mas poderia funcionar dependendo do ticket ou LTV.

Nenhum desses números está certo ou errado. Tudo depende do seu modelo de negócio, margem e objetivos. Mas essa pergunta simples te ajuda a sair do achismo e pensar como gestor.

Uma referência prática: investir de 10% a 30% do faturamento.

Essa é uma métrica usada por quem já tem algum resultado e quer escalar:

  • 10% → para quem está testando canais, ajustando funil ou tem margens apertadas.

  • 20% → para quem já validou o funil e quer crescer com segurança.

  • 30% ou mais → para quem tem caixa, boas margens e quer aumentar bem mais, os mais ousados, ahaha.

Negócios com vendas perpétuas, por exemplo, podem investir até 40% do faturamento e ainda serem lucrativos. 

Mas atenção: essa porcentagem é um ponto de partida, não uma regra rígida.

O que importa é analisar o retorno (ROAS, CAC) e tomar decisões baseadas em dados — não em palpite.

Dá pra começar com pouco? Sim. Mas com clareza.

Se você está começando do zero, o meu conselho é simples:

Invista um valor que, se der tudo errado hoje, você ainda terá fôlego para investir amanhã.

Tráfego pago é teste e aprendizado contínuo. Não se trata de acertar tudo na primeira campanha. O segredo é ter oxigênio para continuar rodando, ajustando e aprendendo.

Exemplos práticos por tipo de objetivo:

  • Geração de leads: calcule o custo por lead (CPL) ideal e defina sua meta de CAC. (Custo de aquisição por cliente)

Para calcular o custo por lead ideal:

1. Defina o Ticket Médio:
Qual o valor médio que cada cliente te paga, exemplo: R$ 497

2. Saiba a taxa de conversão:
Quantos leads viram cliente em %? Exemplo: A cada 100 leads 5 compram. Taxa de conversão é 5%.

3. Calcule o CAC máximo:
Esse é o valor máximo que você pode gastar para conquistar um cliente e ainda manter lucro.

Exemplo:

Você quer que seu lucro seja de 60% sobre o ticket:

60% de R$497 = R$298,20 de lucro


Então você pode gastar até R$198,80 para adquirir um cliente (CAC ideal).

4. Agora sim, calcule o CPL ideal:

Fórmula:

CAC ideal × Taxa de conversão de leads em cliente = CPL ideal

Exemplo:

R$198,80 (CAC ideal) × 5% (ou 0,05) = R$9,94 por lead

  • Vendas diretas: quanto custa adquirir um cliente? Seu ticket comporta esse custo? (baseado no cálculo acima)

  • Branding/local: o foco aqui é CPM e alcance, então a lógica muda: é sobre exposição, não conversão imediata.

E como eu testo, Pedro?

Vamos explicar isso em três seções que você precisa dominar bem pra começar no tráfego pago.

Métricas básicas.


Mesmo com um orçamento enxuto, você já pode — e deve — acompanhar as principais métricas das suas campanhas de tráfego pago. Monitorar esses indicadores desde o início é o que diferencia quem investe por impulso de quem investe com estratégia. Não é preciso gastar rios de dinheiro para entender o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Os dados são acessíveis, e eles contam a verdade que os "achismos" escondem.


Comece pelo CPC (Custo por Clique). Ele mostra quanto você está pagando, em média, por cada clique no seu anúncio. Um CPC muito alto pode indicar que seu público está mal segmentado ou que o criativo não está atraente o suficiente. Já um CPC mais baixo pode ser um bom sinal de que sua campanha está relevante para quem está vendo.


Acompanhe também o CTR (Click-Through Rate ou Taxa de Cliques). Ele revela o percentual de pessoas que visualizaram o seu anúncio e clicaram nele. É como medir o “poder de atração” da sua comunicação. Um CTR baixo pode indicar que o anúncio não está chamando atenção ou que o título e a imagem não estão conectando com seu público.


Outra métrica essencial é o CAC (Custo de Aquisição de Cliente). Ele te mostra quanto você está pagando, de fato, para conquistar um novo cliente. É aqui que você começa a entender se está gastando mais do que deveria para vender — e se sua campanha está sendo realmente lucrativa.


Por fim, temos o ROAS (Retorno sobre o Investimento em Anúncios), que é uma das métricas mais importantes. Ele te ajuda a calcular quanto você está ganhando para cada real investido em mídia. Por exemplo, um ROAS de 3 significa que, para cada R$1 investido, você recebeu R$3 de volta. Essa é a régua que define se sua campanha está dando lucro ou prejuízo.


Essas métricas são como os seus olhos dentro da campanha. Elas mostram o caminho, revelam onde está o erro e indicam onde há potencial de crescimento. Ignorá-las é como dirigir no escuro: você até pode andar, mas vai bater logo ali na frente. Mesmo com pouco dinheiro, quem aprende a ler os dados já sai na frente.

Plataformas

Escolher a plataforma certa para anunciar é tão importante quanto definir o público ou o criativo da campanha. Afinal, cada canal tem sua lógica, sua audiência e uma forma específica de gerar resultado. Não adianta simplesmente “sair anunciando” em todo lugar — isso só vai fazer você gastar mais e entender menos.


Vamos começar pelo Google Ads. Essa plataforma é perfeita para capturar intenção de compra. Ou seja, ela te conecta diretamente com pessoas que já estão procurando pelo que você oferece. Por exemplo: se você vende tênis de corrida e alguém digita "tênis para maratona" no Google, seu anúncio pode aparecer ali. Isso significa que o usuário já está em uma fase mais avançada da jornada de compra, o que tende a gerar conversões mais rápidas. Além disso, você só paga quando alguém clica, o que torna a mídia mais previsível e controlada.


Por outro lado, temos o Facebook e o Instagram Ads, que funcionam com uma lógica bem diferente. Aqui, a plataforma é ótima para segmentação de público e construção de desejo. Você pode anunciar para pessoas com interesses específicos, comportamentos definidos e até mesmo dados demográficos detalhados, como idade, localização e profissão. A grande vantagem? Você aparece até para quem ainda nem sabe que precisa do seu produto — mas que tem o perfil certo para comprar.


Essa diferença de lógica também exige uma diferença de abordagem. No Google, o anúncio precisa ser direto, resolver o problema e apresentar a solução que o usuário está buscando. Já no Facebook e no Instagram, seu anúncio precisa parar o scroll, gerar curiosidade, engajar emocionalmente e depois sim apresentar a proposta de valor. É mais sobre "plantar o desejo" do que "responder a uma busca".


Outro ponto que vale considerar é o momento do seu negócio. Se você está vendendo algo novo no mercado, que as pessoas ainda não estão buscando ativamente, o Google talvez não seja o melhor lugar para começar. Nesse caso, redes sociais podem te ajudar a gerar demanda do zero. Agora, se você vende um produto ou serviço que já tem procura estabelecida, o Google pode ser mais assertivo e direto no retorno.


E claro, os custos também variam entre as plataformas. No Google, palavras-chave muito disputadas podem ficar caras — especialmente em nichos como advocacia, saúde e educação. Já nas redes sociais, apesar do custo por mil impressões (CPM) muitas vezes ser mais baixo, o desafio é transformar curiosidade em conversão. Por isso, o custo por aquisição (CAC) pode variar bastante, dependendo da estratégia usada.


Resumindo: não existe uma resposta única. A escolha da plataforma ideal depende do seu produto, do seu público, da sua proposta de valor e do seu momento de mercado. A dica de ouro? Comece testando com estratégia, acompanhe os dados e esteja pronto para ajustar o rumo conforme aprende. O tráfego não é um jogo de sorte — é um jogo de atenção, leitura de dados e boas decisões.


 Gestão de tempo e produtividade


GESTÃO. Gestão não só de tráfego, mas do seu planejamento e dia a dia no seu trabalho, cada cálculo, cada métrica, cada centavo.



Isso porque você precisa ser capaz de fazer muito bem a gestão do seu planejamento, da sua rotina de trabalho, dos números que fazem seu negócio girar. Cada clique, cada métrica, cada centavo investido precisa ter um motivo. Tráfego pago não é só sobre apertar botões, é sobre tomar decisões com base em dados, e não em achismos.


Sim, tráfego pago é poderoso. Mas não é mágica.
Não adianta despejar dinheiro esperando que os resultados apareçam sozinhos. Se você não sabe o que está fazendo, vai acabar pagando caro por curiosidade — e não por conversão.


Ao mesmo tempo, também não precisa esperar o “cenário ideal” para começar.
Eu te disse que você não precisa ter um orçamento alto, nem o criativo perfeito. O mais importante é ter clareza. Clareza sobre o que você está oferecendo, pra quem está oferecendo e o que espera como resultado.


Comece pequeno, mas comece com consciência.
Use o orçamento que você tem — mesmo que seja modesto — de forma inteligente. Teste, analise, aprenda e ajuste. É esse ciclo que transforma investimento em retorno.

Acompanhe os resultados com frequência.
Tráfego pago não é algo que se configura e abandona. É algo que se cultiva. Os dados estão ali para te mostrar o que está funcionando e o que precisa mudar. Ignorar isso é como jogar no escuro.

Com gestão estratégica e acompanhamento constante, o tráfego pago deixa de ser um tiro no escuro e se torna uma ferramenta concreta de crescimento.
Não é sobre apostar. É sobre construir. Um clique por vez.

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CONCLUSÃO


Beleza, se você já conseguiu sacar os princípios práticos e estratégias de investimento, você já sabe que o importante é: comece com o que você tem, do tamanho que for, mas comece com propósito.

Por isso, não desperdice seu orçamento tentando a sorte — invista com inteligência, monitore os dados, ajuste o que for preciso e evolua campanha após campanha.

Tráfego pago não é só sobre apertar botões. 

É sobre pensar como um gestor de verdade, tomar decisões com base em números e construir resultados consistentes. 

Com método, você tira o achismo da jogada e coloca o crescimento no centro da sua estratégia.

E se quiser aprofundar ainda mais e contar com um passo a passo estruturado, te espero nas minhas lives. É lá que a gente transforma curiosos em gestores, e campanhas em crescimento real.



Categoria Estratégias de Tráfego Pago

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