As melhores segmentações de tráfego pago para vender mais
Gestor, a gente já falou aqui sobre como criativo e copy podem impactar o desempenho das campanhas, mas tem um ponto que vem antes de tudo isso: pra quem você está mostrando o anúncio. A segmentação é o que separa uma campanha que gasta dinheiro de uma que realmente traz retorno.
É por meio dela que você entende quem é o público ideal, onde ele está, como ele se comporta e o que o faz clicar. E não importa se você anuncia para e-commerce, serviços locais ou negócios B2B: sem segmentar direito, o tráfego pago nunca vai trabalhar a seu favor.
Por isso, neste artigo, vou compartilhar 5 segmentações campeãs (aquelas que trazem resultados rápidos, consistentes e sustentáveis) com exemplos práticos de campanhas e ajustes finos que fazem diferença no ROI.
Bora mergulhar nesse tema e aprender a dominar a segmentação certa para o público certo.
AS CINCO SEGMENTAÇÕES CAMPEÃS PARA VENDER MAIS
Pode até parecer que segmentação é papo secundário e que “o que manda mesmo é o criativo”. Mas calma — sem a segmentação certa, nem o melhor criativo do mundo entrega resultado.
Por isso, segue essas cinco segmentações até o fim. Te garanto que quando você aplicar, vai perceber uma BAITA diferença nos resultados.
Pesquisa de branding terms: proteja sua marca
Sabe quando alguém pesquisa direto o nome da sua empresa ou do seu produto no Google? Essa pessoa já tá praticamente dizendo, sem rodeios: “tô interessado!”
E é aí que entra a pesquisa de termos de marca — a linha de frente da sua estratégia de tráfego pago.
O problema é que muita gente ignora esse tipo de campanha achando que “ah, quem já me conhece vai entrar direto no site”. Só que não. Se você não ocupa esse espaço, o concorrente ocupa por você (e com um clique, o cliente vai embora). Além disso, uma ótima notícia é que, geralmente, esses cliques são mais baratos e têm maior taxa de conversão.
Como, afinal, implementar?
Crie uma campanha dedicada para termos de marca no Google Ads;
Inclua variações comuns e erros de digitação do seu nome;
Use extensões de anúncio para ocupar mais espaço na página de resultados;
Monitore diariamente e ajuste os lances para manter a posição top.
💡Dica avançada: monta uma landing page específica pra quem chegou pelo seu nome. Mostra o que te diferencia, oferece algo exclusivo e reforça a autoridade da sua marca.
Parece básico, mas proteger seu próprio nome é o primeiro passo pra não perder vendas que já estavam praticamente na sua mão.
Pessoas que quase converteram: o poder do quase
Sempre vai existir aquele público que chegou até o carrinho, colocou o produto e… sumiu. Esses são os quase compradores. E é exatamente no quase que mora o poder dessa segmentação.
A real é que esse público não precisa ser convencido — ele só precisa de um empurrão. Talvez tenha travado no frete, ficou em dúvida sobre o prazo, ou simplesmente se distraiu.
E é aqui que o remarketing entra como o ouro do tráfego pago. E essas são as estratégias avançadas que mais funcionam:
Segmente por estágio de abandono: crie anúncios diferentes para quem abandonou o carrinho vs. quem iniciou, mas não completou o cadastro;
Use sequência de anúncios: comece com um lembrete suave, depois ofereça um incentivo, e finalmente crie um senso de urgência;
Personalização dinâmica: mostre nos anúncios os produtos específicos que o usuário visualizou ou adicionou ao carrinho.
Quer deixar a estratégia ainda mais eficiente? Usa essas táticas psicológicas:
Aborde objeções comuns nos anúncios (ex: "Frete grátis em todas as compras");
Use social proof ("Mais de 1000 pessoas compraram este item hoje");
Crie FOMO (Fear of Missing Out) com ofertas por tempo limitado.
E lembra que o resultado do tráfego depende de multiplataformas, por isso você precisa de integração multicanal:
Combine anúncios de display com e-mails de recuperação de carrinho;
Use notificações push se você tiver um app;
Considere SMS marketing para ofertas de última hora.
Super envolvimento: Foque nos fãs
Aqui a gente tá falando daquela galera que comenta em tudo, compartilha seus posts e defende sua marca até nas DMs. Esses são seus super fãs — e eles são um ativo muito valioso.
Não só porque compram mais, mas porque viram embaixadores espontâneos, divulgando você sem nem precisar de incentivo.
Pra encontrar esses fãs, o segredo tá nos dados:
Use a ferramenta de públicos personalizados do Facebook para criar uma interseção entre engajamento de 30 dias e 365 dias;
No Google Analytics, crie segmentos de usuários que visitaram seu site mais de X vezes no último mês;
Analise dados de CRM para identificar clientes com compras frequentes ou de alto valor.
Depois, o foco é relacionamento.
Cria um grupo VIP, oferece acesso antecipado a lançamentos, mostra bastidores, faz essa pessoa se sentir parte do negócio.
Quanto mais próxima ela se sente, mais ela compra — e mais fala de você pra outros.
💡Dica de ouro: usa esses super fãs pra testar novos produtos, coletar depoimentos reais e construir públicos semelhantes (lookalikes).
Assim, você transforma quem já ama sua marca em combustível pra crescer ainda mais.
Envolvimentos recentes: Strike enquanto o ferro está quente
Sabe aquele público que acabou de curtir, comentar ou salvar seu conteúdo? Então, esse é o momento mais quente pra agir.
Porque a verdade é simples: atenção tem prazo de validade. Se você espera demais, o interesse esfria — e o clique vira esquecimento.
O segredo tá em criar campanhas que surfem nessa onda de atenção recente:
No Facebook, crie públicos personalizados baseados em engajamento dos últimos 7, 14 e 30 dias. Teste qual período funciona melhor para seu negócio.
Use a ferramenta de sequência de anúncios para criar uma jornada progressiva:
- Dia 1-3: Conteúdo educacional relacionado ao interesse demonstrado
- Dia 4-7: Apresentação de produtos/serviços relevantes
- Dia 8-14: Oferta especial ou incentivo para ação
Quer deixar a coisa ainda mais afiada?
Personaliza. Segmenta por tipo de engajamento (curtida, comentário, compartilhamento), usa localização pra contextualizar ofertas e adapta o tom da mensagem pra cada plataforma.
E para acompanhar o sucesso da segmentação, fica de olho nessas métricas:
Tempo desde o último engajamento vs. taxa de conversão;
Tipo de engajamento vs. propensão à compra;
Frequência de anúncios vs. fadiga do público.
Segmentos personalizados (Google + YouTube): a sinergia perfeita
Essa aqui é uma das estratégias mais inteligentes do jogo — unir o “o que a pessoa busca” no Google com o “o que prende ela” no YouTube.
Em outras palavras: você conecta a cabeça com o coração.
Funciona assim:
Primeiro, identifica palavras-chave de alta intenção no Google Ads (coisas que indicam que a pessoa já quer resolver um problema);
Depois, cria uma lista de remarketing com quem pesquisou esses termos;
E por fim, mostra pra essa galera um vídeo no YouTube que responde exatamente ao que eles procuraram.
Exemplos práticos:
Alguém pesquisa "como fazer day trade" no Google. Seu anúncio no YouTube mostra um tutorial rápido e convida para um webinar gratuito;
Uma busca por "melhores câmeras para vlog" leva a um anúncio de vídeo comparando modelos populares.
A mágica acontece na continuidade.
Você pode usar placements pra aparecer em canais estratégicos, testar formatos diferentes (in-stream, discovery, bumper) e ainda criar remarketing de vídeo, construindo uma jornada completa de nutrição.
Para medir o sucesso, minha dica é acompanhar essas métricas:
Compare as taxas de conversão deste público com outras segmentações;
Analise o engajamento com o vídeo (tempo de visualização, cliques em CTA);
Rastreie o caminho de conversão para entender como essa estratégia se encaixa na jornada do cliente.
CONCLUSÃO
No fim das contas, gestor, segmentar bem é uma das garantias de que cada centavo investido em tráfego volte em resultado real.
Essas cinco segmentações não são fórmulas mágicas — são estratégias comprovadas, testadas e refinadas por quem entende que os anúncios online não são sobre aparecer pra todo mundo, e sim sobre chegar na pessoa certa, na hora certa, com a mensagem certa.
Então, antes de culpar o criativo ou a copy, olha pra sua segmentação. Porque quando ela está bem estruturada, o tráfego pago trabalha por você, o ROI cresce e o cliente sente a diferença.
Agora é com você: testa, mede, ajusta e repete.